poderia ter sido um
final de semana comum, mas não foi; as pessoas que me conhecem e também as mais
próximas de mim, sabem que sou uma pessoa reservada e de presença rara em
lugares de convívio social, quando vou, dou aquela passada rápida para rever
amigos e saber das ultimas noticias que rondam nos bastidores da cidade. O fato
de não ser um frequentador assíduo desses lugares, não me deixa distante dos
problemas cotidianos das pessoas e do nosso município, dos quais prezo e tenho lutado e defendido interesses
comuns de melhorias. Nesta manhã de domingo, quando logo cedo desci até uma rua
da baixada, encontrei um colega de trabalho da época em que fazia parte da
administração municipal, e fiquei surpreso com o desabafo que o mesmo fez
comigo, dizendo que tem se mantido distante e evitado estar próximo de mim,
pois tem medo de ser prejudicado no seu trabalho, e que tem sido constantemente
pressionado por pessoas do alto escalão da administração municipal, para se
manter distante, para assim não perder a oportunidade de seu trabalho. Como eu
diria.... “choquei” ao ouvir essas absurdas colocações, nunca imaginaria que
chegaríamos a esse retrocesso, apesar de já ter sentido que alguns amigos
próximos, que também trabalham na administração municipal, tenham se afastado e
parado de frequentar a minha residência de onde antes eram vistos
frequentemente. Bem!!! Será porque tenho convicções contrarias a atual gestão?
Nunca pedi, e muito menos, exigi qualquer posição politicas dos que eu
considero meus amigos e nem daquelas pessoas que tem afinidade comigo ou que
por uma razão ou outra lidam comigo no dia a dia. Não faço... e repudio esse
tipo de constrangimento, tanto é, que os amigos de cozinha, na ultima eleição,
cada qual teve livre arbítrio, para seguir a sua vontade politica, assim como
eu também fiz. O que me deixa chateado é que estamos num país livre, onde cada
um segue o seu caminho e expressa a sua ideologia, porem aqui em Laranja da
Terra, pessoas do alto escalão, usam do poder para afastar as pessoas, intimidando
e acovardando as mesmas pelo fato de dependerem do emprego. E o mais triste;
humilham concedendo pequenos benefícios para aqueles que antes eram tratados
como opositores e rivais, para calar e sufocar o pouco que lhes restou, a sua
“dignidade”. O que vejo hoje? Pessoas com o punho acorrentado, presas a
dependência do seu próprio trabalho.... Então eu pergunto, onde ficou a nossa
“LIBERDADE” ?
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