Precisamos respeitar o "Voto"
No
domingo de 13 de maio, depois que retornei do batizado e almoço da minha
sobrinha Johana, liguei a televisão, por alguns segundos, naveguei por alguns
canais, e cabei deixando no programa da “Eliana” onde naquele momento estava
sendo entrevistada a apresentadora Hebe Camargo.
Deitado
no sofá da sala, já quase pegando no cochilo, não pude deixar de prestar
atenção nas respostas da entrevistada Hebe relatando sobre sua superação com o
“Câncer”. Em seguida foi abordado um tema que considero muito importante para
este ano de eleições, Hebe afirmou: “Precisamos respeitar o voto”.
Ainda
em estágio de um leve cochilo, revivia em meu consciente a minha experiência
vivida ao longo desses 17 anos que tenho trabalhado nos bastidores da politica
e tive a oportunidade de acompanhar os mandatos de vereador, prefeito, deputado
estadual, governador e deputado federal.
Todo
politico promete de um tudo. E depois de eleito, acha que vira um super-herói.
Tem a convicção de que pode fazer tudo, resolver todos os problemas, se
transforma numa espécie humana de alto conhecimento, acha que tem conhecimento
profissional desde a menos a mais qualificada graduação do nosso mercado de
trabalho. Frustração total, pois como diz o ditado: cada macaco no seu galho.
Em
minha opinião e experiência vivida ao longo desses anos, digo que para ser um
bom politico, não é necessariamente preciso ter uma formação superior ou mesmo ter
alguma graduação profissional específica. Para ser um bom político é preciso ter
o cuidado de formar uma boa equipe de trabalho, composta por pessoas que tem
disposição e responsabilidade ao cargo ou função que lhe é atribuída e ainda
ter experiência e conhecimento técnico na área que venham ocupar, coisas que poucos
políticos tenham se atentado.
O
bom politico deve ter a habilidade de administrar interesses, conflitos,
opiniões e o mais importante o desenvolvimento social e econômico, garantindo a
correta e eficiente aplicação dos recursos públicos.
A
nós eleitores neste ano eleitoral chama atenção à frase de Hebe Camargo: “Precisamos
respeitar o voto”.
Com
reflexão a frase, fica sob nossa responsabilidade neste ano de eleição em
abolir de nossa cultura as seguintes questões:
-
Políticos que caem de paraquedas e acham que nós eleitores somos trouxas;
-
Políticos e eleitores que usam o “voto” como moeda financeira;
-
Políticos e eleitores que não têm respeito ao próximo e nem mesmo a sua própria
dignidade;
-
Políticos que não têm respeito ao cargo que ocupa e muito menos aos cofres
públicos.
Só assim é que ensinaremos a eles como é
“respeitar o voto dos eleitores”, e teremos respeito cada um com nosso próprio
voto, entendendo que a responsabilidade por um país, um estado e um município
melhor não está apenas em políticos decentes mas também em eleitores
conscientes e responsáveis.
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7º Legislatura
Mandato: 2013 a 2016
Laranja da Terra - ES
da esquerda para direita: Vereadores Sergio Seibel, Judasio Seibel, Elcio Doring, Jairo Mayer, Elson Armani, Prefeito Joadir Lourenço e o Vice-Prefeito Jackson Buleriann, Vereadores Jovercino Klemes, Reginaldo Kuster, Rafael Pagung e Diego Gumz Kester.
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Prezado
ResponderExcluirMais uma vez considerável e respeitosamente não concordo com "parte" da opinião apresentada, pois entendo o seguinte: como alguém que não saiba "NECESSÁRIAMENTE" o que é Administração Pública, Direito Público, Economia, e Contabilidade Pública, poderá tomar decisões sobre estes aspectos? Em que pese o prodígio Lula e exemplos análogos, vamos nos ater a nossa realidade;
Em menor escala, peço ao amigo que faça uma reflexão comigo, se esta pessoa sempre tiver que pedir a sua "equipe" (muitas das vezes menos preparada ainda que ele) para tomar decisões por ele, na verdade ele próprio, o Gestor, passa a ser uma figura meramente ilustrativa, um fantoche, uma marionete, pois na realidade como ele não entende praticamente nada fica a serviço de quem entende e acaba que a coisa se inverte, pois na realidade essas decisões NÃO serão tomadas pelo gestor Público, mas sim pelo detentor do "conhecimento" que na opinião do comentário postado é algo até desnecessário.
Saliento oportunamente, que embora existam pessoas dedicadas e trabalhadoras, a boa vontade e boa intenção e disposição só podem ser conciliado com conhecimento de causa, e verdadeiro preparo, sujeitar essa opinião ao "acaso" ou a "destino", ou a vontade de "trabalhar", infelizmente não contribui com nada e os problemas continuam intactos, dependendo sempre de politicagem barata e trivial e de ficar fazendo "média" com o dinheiro recebido do Governo Federal (sempre!);
A título de exemplo, ilustro uma alegoria, peço ao amigo que imagine que por mais boa vontade que alguém tenha de fazer um "transplante de coração", NECESSÁRIAMENTE, terá que ter conhecimento técnico para tal, correto? Sob pena de colocar em risco a integridade e vida das pessoas, e frise-se até mesmo neste caso, o transplante precisaria de uma "equipe" formada por pessoas "altamente treinadas e preparadas", enfermeiras, anestesista, com formação superior, e especialização etc...
Muita coisa precisa ser vivida para poder entender "Politica"
Excluirapoiar candidato que da botija de gas, colchão, cimento, arame, material de irrigação ao eleitor para comprar votos, quando ganha faz do dinheiro publico sua conta de poupança, a primeira dama usa dinheiro dos velhos e do pet lista de compra para sua casa e presente de casamento para se enfeitar com os puxas que lhes convidam, desta ves vai ser diferente. to de olho
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